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Europa pautada por baixas ligeiras antes de semana de decisões sobre os juros

As variações sentidas na última sessão da semana passada parecem denotar alguma insegurança dos investidores. Já esta semana, os holofotes viram-se para a reunião do BCE e no PIB dos Estados Unidos em dezembro.
22 Janeiro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta sexta-feira com uma ligeira perda, em linha com o sentimento que se fez notar entre a generalidade das mais importantes praças europeias, que registaram perdas leves na sessão de sexta-feira, após serem conhecidas as contrações das economias do euro e da UE. O PSI recuou 0,10%, até aos 6.316,22 pontos, com as energéticas a serem as grandes protagonistas, tanto nos ganhos como nas perdas.

Entre as subidas mais acentuadas, sobressaiu a EDP, que ganhou 2,19% e alcançou os 4,29 euros por título, ao passo que a EDP Renováveis deu um salto de 1,54%, até aos 15,82 euros. Seguiram-se as ações da NOS, que valorizaram 1,36% e terminaram as negociações em 3,29 euros.

A descida mais acentuada foi protagonizada pela petrolífera Galp, que contraiu 2,20%, para 13,98 euros por ação, ao passo que o banco BCP derrapou 1,52%, até aos 0,2856 euros.

As economias da zona euro e da UE contraíram 0,1% no terceiro trimestre do ano passado (dados Eurostat), dando força aos receios ligados a uma eventual entrada em recessão. Um clima que pode ter contribuído para o sentimento de desconfiança que se fez notar nas variações dos principais índices europeus de ações.

Entre as praças europeias, a queda mais forte foi do principal índice francês, em 0,40%. Seguiram-se Espanha, a perder 0,20%, e Itália, a perder 0,16%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 resvalou 0,12%. O decréscimo mais ligeiro foi o do índice alemão, na ordem de 0,07%. O Reino Unido progrediu de forma ténue, em 0,02%.

Em termos macro, a semana não deverá ficar marcada por dados nacionais, mas o mesmo não é válido no que diz respeito ao panorama internacionais. Desde logo, a reunião do BCE agendada para quinta-feira, onde será tomada uma decisão sobre os juros diretores para fevereiro, tem um grande peso nas perspetivas dos analistas. De todo o modo, não são esperadas alterações à taxa de juro, fixada desde meados de setembro em 4,50%.

Na quinta-feira, tempo para ser conhecido o comportamento da economia norte-americana no quarto trimestre, com a revelação dos dados do PIB.

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