[weglot_switcher]

“Europa pode ser gigante tecnológico. Ideias e talento não faltam”

Corinne Vigreux fundou a TomTom em 1992 e esteve em Lisboa, a convite da VdA e da Beta-i, para falar dos desafios que se colocam às tecnológicas europeias num tempo desafiante.
Crédito: Pedro Machado
12 Abril 2025, 22h00

A Europa pode liderar a revolução tecnológica que já aí está e quem o diz é a fundadora da neerlandesa TomTom, marca de referência nos sistemas de navegação por satélite, criada há 33 anos. Em entrevista ao JE, a francesa Corinne Vigreux, considera que o Velho Continente necessita de um toque a reunir para atrair talento e financiamento às tecnológicas europeias. Esta especialista esteve em Portugal e foi o último convidado do ano do Innov.Club, uma colaboração entre a Beta-i, uma consultora de inovação colaborativa e a sociedade de advogados Vieira de Almeida, da qual o JE também é parceiro.

Para perspectivar como a Europa necessita de encarar este desafio, Corinne Vigreux recorda o percurso da empresa que ajudou a criar: “Se olharmos para a nossa história, a verdade é que ficámos e resistimos quando tivemos possibilidade de vender. Ao longo destas mais de três décadas podíamos ter cedido parte do capital ou ter vendido a empresa, mas temos uma grande paixão por aquilo que fazemos e temos conseguido manter o nosso espírito empreendedor”, sublinhou.

A gestora recorda que muitos daqueles que venderam, acabaram por desaparecer e que manteve a equipa fundadora motivada foi a resiliência, visão e o compromisso para com a equipa: “Nunca tivemos investidores de risco a pressionar para terem retorno do capital”. Sobre o que é necessário para que a Europa possa afirmar-se como potência tecnológica, Corinne Vigreux acredita que é necessário que “possamos atrair peritos e financiamento para que possamos ser um gigante tecnológico. Ideias e talento não faltam. Precisamos de fazer com que tudo aconteça e manter a paixão”.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.