A Europa pode liderar a revolução tecnológica que já aí está e quem o diz é a fundadora da neerlandesa TomTom, marca de referência nos sistemas de navegação por satélite, criada há 33 anos. Em entrevista ao JE, a francesa Corinne Vigreux, considera que o Velho Continente necessita de um toque a reunir para atrair talento e financiamento às tecnológicas europeias. Esta especialista esteve em Portugal e foi o último convidado do ano do Innov.Club, uma colaboração entre a Beta-i, uma consultora de inovação colaborativa e a sociedade de advogados Vieira de Almeida, da qual o JE também é parceiro.
Para perspectivar como a Europa necessita de encarar este desafio, Corinne Vigreux recorda o percurso da empresa que ajudou a criar: “Se olharmos para a nossa história, a verdade é que ficámos e resistimos quando tivemos possibilidade de vender. Ao longo destas mais de três décadas podíamos ter cedido parte do capital ou ter vendido a empresa, mas temos uma grande paixão por aquilo que fazemos e temos conseguido manter o nosso espírito empreendedor”, sublinhou.
A gestora recorda que muitos daqueles que venderam, acabaram por desaparecer e que manteve a equipa fundadora motivada foi a resiliência, visão e o compromisso para com a equipa: “Nunca tivemos investidores de risco a pressionar para terem retorno do capital”. Sobre o que é necessário para que a Europa possa afirmar-se como potência tecnológica, Corinne Vigreux acredita que é necessário que “possamos atrair peritos e financiamento para que possamos ser um gigante tecnológico. Ideias e talento não faltam. Precisamos de fazer com que tudo aconteça e manter a paixão”.
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