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Evelyn Kahn expõe 41 fotografias no Museu Medeiros e Almeida

Algumas das fotografias de Evelyn Kahn confundem-se com pinturas. Isso é um elemento surpresa da exposição. A sequência improvável de fotografias também eleva a exposição a outro nível porque cria um novo diálogo. Sim, porque a arte é uma linguagem.
21 Outubro 2024, 22h31

A exposição individual de Evelyn Kahn, intitulada ImProvável, está patente até 9 de Novembro e é composta por 41 fotografias nunca antes expostas, sendo a maior mostra do trabalho da artista até à data.

Na galeria do Museu Medeiros e Almeida, as fotografias de Evelyn Kahn são exposta oito anos depois da última exposição e conta com a curadoria de Rita Lougares.

A curadora diz que Evelyn Kahn explora os elementos do acaso e o jogo entre realismo e abstração.

“A exposição assenta no diálogo entre imagens feitas em tempos e lugares diferentes que, de um modo inesperado, se harmonizam e complementam. Detalhes, texturas, formas, reflexos e cores entrelaçam-se, estabelecendo ligações improváveis entre diferentes mundos, criando uma tapeçaria visual, mágica e poderosa”, pode ler-se na nota de apresentação da exposição.

Algumas das fotografias de Evelyn Kahn confundem-se com pinturas. Isso é um elemento surpresa da exposição. A sequência improvável de fotografias também eleva a exposição a outro nível porque cria um novo diálogo. Sim, porque a arte é uma linguagem.

“A fotografia de Evelyn Kahn é um convite pessoal para olhar o mundo, seja na sua essência visível ou no seu lado oculto. O seu trabalho desafia a desacelerar e a perceber a beleza nos detalhes que muitas vezes passam despercebidos no dia a dia. A capacidade para eternizar momentos confere à sua obra um apelo universal, atraindo um público diversificado”, refere a curadoria.

A exposição fica até 9 de Novembro e está aberta todos os dias das 10h às 17h (excepto ao domingo).

O título ImProvável foi também uma oportunidade para aprofundar o conceito da exposição. Assim algumas personalidades das mais diversas áreas foram desafiadas a escrever sobre o tema e o seu contributo acrescentou uma camada extra às imagens de Evelyn Kahn, desafiando a nossa reflexão sobre a improbabilidade.

Colaboraram Carlos Moedas, Presidente da Câmara Municipal de Lisboa; Filipe La Féria, dramaturgista e encenador; Francisco Pinto Balsemão, jornalista, político e empresário; Graça Viterbo, designer de interiores; Inês Meneses, comunicadora; José Avillez, chef; Manuel Aires Mateus, arquiteto; Maria José Rego de Sousa, médica e administradora do Grupo Germano de Sousa; Simonetta Luz Afonso, membro do Conselho Administrativo da Fundação Medeiros e Almeida.

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