O ex-diretor do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Manuel Jarmela Palos, entrou com uma ação contra o Estado na passada quinta-feira, onde pede mais de 147 mil euros, revela o “Expresso”. A ação entrou no tribunal mais de dois anos depois do ex-diretor ter sido ilibado dos crimes de corrupção passiva e de prevaricação no âmbito do caso dos vistos gold.
Manuel Jarmela Palos foi o primeiro diretor de uma polícia portuguesa a ser detido preventivamente e posteriormente afastado do cargo. O ex-diretor do SEF foi detido a 13 de novembro de 2014 e esteve em prisão domiciliária até março de 2015 com pulseira eletrónica.
Além dos crimes que lhe foram imputados, Jarmela Palos foi acusado de fazer parte de uma rede de troca de favores, juntamente com o então ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, que envolvia os vistos gold, cursos em Angola, tratamento de doentes líbios e concursos públicos viciados.
Até ser absolvido, a 4 de janeiro de 2019, o ex-diretor teve como medida de coação a “suspensão do exercício da profissão e da atividade pública” na Operação Labirinto.
Em 2019, Manuel Jarmela Palos reentrou na carreira de investigação e fiscalização do SEF, onde tem a categoria de inspetor superior. Desde setembro do presente ano que Jarmela Palos está colocado como Oficial de Ligação na embaixada de Portugal, em Madrid, por proposta do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita.
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