Demitida a 9 de dezembro, a ex-diretora nacional do SEF Cristina Gatões foi chamada pelo seu sucessor no cargo, tenente-general Botelho Miguel, para o assessorar e para integrar um grupo de trabalho que vai reestruturar os vistos gold.
De acordo com a notícia avançada pelo “Diário de Notícias” (DN), esta terça-feira, a chamada ocorreu seis dias antes da audição no Parlamento onde iria responder sobre a sua atuação no caso de Ihor Homeniuk, o cidadão ucraniano que foi morto no dia 12 de março, no Centro de Instalação Temporária (CIT) do aeroporto de Lisboa.
Segundo um despacho, emitido a 28 de janeiro, a que o jornal teve acesso, o ex-comandante-geral da GNR – que o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, escolheu para liderar a reestruturação do SEF – nomeou Cristina Gatões para integrar um grupo de trabalho que “vai analisar soluções que assegurem maior eficácia e eficiência no âmbito da permanência em Portugal dos titulares de residência para atividade de investimento”.
A justificar a criação deste grupo de trabalho estão, entre outros objetivos, “garantir os agendamentos a todos os cidadãos estrangeiros” e “alargar as medidas excecionais para todas as situações de pendências”, cita o “DN”.
O julgamento dos três inspetores que estão alegadamente envolvidos na morte do cidadão ucraniano arrancou esta manhã, no Campus de Justiça, em Lisboa. Os arguidos estão em prisão domiciliária desde a sua detenção, em 30 de março de 2020.
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