O ex-número dois de João Rendeiro no antigo Banco Privado Português (BPP), Paulo Guichard, criticou a fuga do banqueiro depois deste ter sido condenado a mais de dez anos de prisão efetiva, avança a “SIC”, apelidando a mesma como “um ato de cobardia”.
“Fugir é sempre um ato de cobardia. Enfrentar é um ato de dignidade, é um ato cívico de exemplo para as pessoas”, admitiu à publicação nacional.
O ex-administrador do BPP admitiu à “SIC” que “o estigma do caso BPP pesa muito sobre uma pessoa”. O número dois de Rendeiro vive no Brasil há 12 anos, desde 2012 no Rio de Janeiro, tendo-se mudado para o outro lado do Atlântico após o início dos processos em que é acusado de crimes financeiros.
Guichard esclareceu à publicação que não pretende fugir à justiça portuguesa e às suas responsabilidades para com a justiça. De relembrar que o ex-administrador do BBP foi condenado a um total de nove anos e seis meses de prisão em três processos distintos.
O número dois foi convocado a apresentar-se em Lisboa na próxima sexta-feira, 8 de outubro. Guichard apontou à “SIC” que vai viajar para Portugal mas não tem a certeza se irá regressar ao Brasil.
João Rendeiro abandonou o país na passada semana, para um destino desconhecido, tendo anunciado que não ia voltar a Portugal no dia em que ficou a saber que foi condenado pela terceira vez.
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