[weglot_switcher]

Excesso de mortalidade diminuiu em fevereiro mas continuou superior à média de 2015-2019 (com áudio)

De acordo com os dados do INE, entre 8 e 21 de fevereiro, o número de óbitos em Portugal continuou a diminuir, porém, registaram-se em Portugal, somando 6.173 óbitos. O excesso de mortalidade foi, nessas duas semanas, de 696 e 175 óbitos, mais 26,2% e 6,6% relativamente à média de 2015-2019 nas mesmas semanas. 
5 Março 2021, 11h35

Nas semanas seis e sete de 2021, (ou entre 8 a 14 e 15 a 21 de fevereiro), registaram-se em Portugal, respetivamente, 3.349 e 2.824 óbitos (somando 6.173 óbitos). O excesso de mortalidade foi, respetivamente, de 696 e 175 óbitos, mais 26,2% e 6,6% relativamente à média de 2015-2019 nas mesmas semanas.

Segundo os dados do Instituto Nacional de Estatística, divulgados esta sexta-feira, o número de óbitos por Covid-19 nessas semanas foi de 1.057 e de 612, representando, respetivamente, 31,6% e 21,7% do total de óbitos, valores superiores ao excesso de mortalidade.

Assim, excluindo os óbitos por Covid-19, a mortalidade registada nestas duas semanas situar-se-ia abaixo da média do período 2015-2019, situação que já se verificou nas semanas 4 e 5 de 2021, ou 25 a 31 e de 1 a 7 de fevereiro.

“O número total de óbitos começou a diminuir na semana quatro (25 a 31 de janeiro), apesar de nessa semana se ter registado o maior número de óbitos semanal por Covid-19 (2 036) desde o início da pandemia. Nas semanas 6 e 7 de 2021, o número de óbitos continuou a diminuir”, lê-se no documento divulgado.

Das mais de seis mil mortes registadas neste período, 74,3% corresponderam a pessoas com idades iguais ou superiores a 75 anos. O maior aumento no número de óbitos verificou-se nas pessoas com idades iguais ou superiores a 90 anos, com mais 248 óbitos, onde a taxa aumentou 21,6% quando comparada com a média de 2015-2019.

Foi, contudo, no grupo etário 70 a 74 anos que se registou o maior aumento relativo, mais 28,9% que a média de 2015-2019, correspondendo a mais 117 óbitos.

As regiões Norte, Centro e Área Metropolitana de Lisboa concentraram 82,4% dos óbitos durante o período em causa. Todavia, em termos de número de óbitos por 100 mil habitantes, apenas as regiões Alentejo (85,5), Centro (70,5) e Área Metropolitana de Lisboa (63,5) apresentaram valores superiores ao nacional (59,9).

O INE indica ainda que nas semanas seis e sete deste ano, 65,3% dos óbitos ocorreram em estabelecimento hospitalar.

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.