A Polícia Judiciária (PJ) lançou esta quarta-feira a operação Dennis, estando no terreno cerca de cem inspetores da PJ a fazer buscas a empresários do Norte, nomeadamente de Famalicão e Maia, que operam em vários setores, entre os quais dos plásticos. Em causa está um inquérito do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), que investiga suspeitas de associação criminosa, fraude na obtenção de subsídios comunitários, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais. O grupo de empresários terá obtido uma vantagem de 2,7 milhões de euros, através de um esquema que visava a criação de sociedades fictícias, sabe o Jornal Económico.
Este esquema tinha o intuito de criar faturação fictícia para justificar despesas e, através delas, permitir candidaturas a fundos comunitários do Portugal 2020, nomeadamente fundos para a internacionalização e modernização industrial.
O Jornal Económico sabe que, paralelamente, à operação Dennis ocorrem outras buscas na Câmara Municipal de Santo Tirso. Em causa está a aquisição de uma viatura elétrica a uma das sociedades visadas na operação desencadeada esta quarta-feira. Neste caso, na mira da PJ, está o vice-presidente da autarquia, Alberto Costa, e uma chefe de divisão do município.
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