[weglot_switcher]

Exército continua a registar números reduzidos de candidaturas

O Exército continua a motivar poucas candidaturas, mesmo para a categoria de oficiais, destinada a pessoas com formação académica superior.
23 Fevereiro 2020, 09h16

O número de candidatos às vagas abertas para o Exército continua a baixar. Ao que avança o jornal Público, neste domingo, foram recebidas 145 candidaturas para 70 vagas em janeiro, mas os dados das Forças Armadas dão conta de que pouco mais de 20% dos candidatos acaba por ser selecionado devido aos testes de aptidão física e psicológica.

Estes números revelam que o interesse pela carreira militar continua em queda, não só na categoria mais baixa mas também nas de oficiais, para pessoas pessoas com curso superior. Já ontem, sábado, o Diário de Notícias tinha dado conta de uma carta enviada pelo os Generais das Forças Armadas ao Presidente da República ao alertarem para um cenário de pré-falência das forças militares.

“rocesso de desconstrução e pré-falência”, “dificuldades inéditas”, “mínimos” de efetivo “nunca verificados”, “situação em geral grave, mas no caso do Exército é de emergência institucional”, “dificuldades de sustentação e manutenção” – são alguns dos factos elencados por um grupo de generais das Forças Armadas (FA) numa carta de oito páginas enviada a Marcelo Rebelo de Sousa. Assinam a missiva quatro oficiais-generais, entre os quais três ex-chefes do Estado-Maior: Manuel Taveira Martins, ex-chefe do Estado-Maior da Força Aérea, José Pinto Ramalho, ex-chefe do Estado-Maior do Exército, e Fernando Melo Gomes, ex-chefe do Estado-Maior da Armada. O quarto general é Luís Sequeira, ex-secretário-geral do Ministério de Defesa Nacional (MDN).

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.