Em Portugal, no final do último ano, existiam mais de 300 mil utilizadores de Iqos (sistema de tabaco aquecido), cujo número de postos de venda aumentou para os três mil em todo o país. Os dados são da Tabaqueira, subsidiária da Philip Morris International (PMI) em Portugal, que divulgou o seu relatório de sustentabilidade anual, no qual aborda o progresso ao nível da intenção de alcançar as metas definidas nesse contexto em 2021.
No documento, apresentam-se duas formas distintas de impactos sociais e ambientais da empresa, isto é, os que ocorrem através dos produtos da Tabaqueira e os que resultam da operação da empresa, segundo a própria revelou em comunicado, após o evento que a Tabaqueira promoveu, esta terça-feira, na antiga Estufa Real, em Lisboa.
Quantos aos objetivos definidos para 2025, no âmbito do impacto do produto, o primeiro passa por substituir os cigarros por alternativas cientificamente substanciadas, livres de fumo e de combustão. Segue-se a redução do desperdício e a implementação de programas que permitam evitar a eliminação indevida de resíduos de filtros, assim como a adoção de princípios do ecodesign e da circularidade nos dispositivos associados a produtos sem fumo.
No que diz respeito ao impacto operacional, é objetivo a fomentação da diversidade cultural, em prol da equidade e inclusão, assim como a promoção da prática de preservação da natureza em geral e da água em particular.
Ao nível do impacto do produto no âmbito social, o total de utilizadores adultos de produtos sem combustão e sem fumo da PMI atingiu 21,7 milhões, um pouco por todo o mundo, em 2021. Destes, 15,3 milhões abandonaram os cigarros. A PMI somou investimentos superiores a 566 milhões de dólares (551 milhões de euros) no desenvolvimento destes produtos.
No que diz respeito à esfera ambiental, a Tabaqueira registou “diversas iniciativas” na procura de consciencializar fumadores para a colocação dos filtros e das pontas dos cigarros no lixo e em locais apropriados. Foram ainda distribuídos 39 mil cinzeiros portáteis e reutilizáveis, precisamente com o propósito de evitar a eliminação de resíduos.
No impacto operacional que se prende com o plano social, a Tabaqueira lembra que renovou a certificação em igualdade salarial, garantindo os mesmos rendimentos para homens e mulheres que desempenhem as mesmas funções. Dos 1.300 postos de trabalho contabilizados em 2021, 42% eram ocupados por mulheres e estavam representadas 33 nacionalidades.
Já no plano ambiental, observou-se uma redução de 44% no consumo de energia da operação fabril, face a 2010, assim como uma redução de 74% ao nível das emissões, comparativamente com o mesmo ano.
De acordo com o diretor geral da Tabaqueira, Marcelo Nico, dar passos rumo à sustentabilidade é uma responsabilidade de quem trabalha nos mais variados sectores. “Enquanto agente de um ecossistema muito alargado, que impacta económica, social e ambientalmente um grande número de pessoas, acreditamos que também cabe às organizações – em conjunto com os legisladores, reguladores e a sociedade civil – darem passos resolutos e concretos na promoção de um mundo mais sustentável”, referiu, em declarações citadas na nota.
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