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Expansão do Estádio da Luz pode passar pela venda de bilhetes para assistir aos jogos de pé

Domingos Soares de Oliveira, CEO da SAD do Benfica, explicou que o crescimento da procura por Red Pass e bilhetes ‘corporate’ significa que apenas existem cinco mil bilhetes disponíveis para sócios e adeptos. A SAD quer aumentar a lotação do estádio com venda de bilhetes que permitam assistir aos jogos de pé, mas isso obriga a uma alteração da lei.
18 Setembro 2019, 20h54

A Sport Lisboa e Benfica – SAD está a equacionar a expansão do Estádio da Luz. Domingos Soares de Oliveira, CEO da SAD ‘encarnada’ confirmou a notícia esta quarta-feira à numa conversa com jornalistas, nas instalações do clube.

“À medida que o número de Red Pass e de lugares corporate foi aumentando, nós começamos a ter cada vez menos disponibilidade de lugares para quem é sócio e para quem é adepto em conseguir assistir aos nossos jogos”, começou por explicar Domingo Soares de Oliveira

Esta situação significa que “o número de lugares pré-disponível para venda é inferior a cinco mil”, revelou o CEO da SAD do Benfica.

Neste momento, a SAD encarnada estuda duas alternativas para expandir a capacidade do Estádio da Luz que, quando foi construído para ser um dos palcos do Euro 2004, foi pensado para receber mais do que lotação atual, de cerca de 65 mil pessoas. Uma das opções passa por “uma melhor utilização de lugares” enquanto a outra passa “pela possibilidade de termos lugares em pé”, revelou Domingos Soares de Oliveira.

“De há algum tempo a esta parte começámos a equacionar medidas que pudessem aumentar a capacidade do estádio, que passará ou por uma melhor  que temos ou , disse.

A venda de bilhetes que permitam ver o jogo no estádio em pé obriga, no entanto, a uma alteração da lei. “Já endereçámos esta questão a quem pode autorizar a existência destes lugares em pé, mas ainda não conseguimos ter uma resposta positiva. Mas não desistimos dessa intenção”.

Venda do naming do Estádio da Luz é um processo difícil mas ainda em aberto

As negociações para  venda do nome do Estádio da Luz “são muito duras e prolongadas”, admitiu Domingos Soares de Oliveira, não tendo a SAD do Benfica chegado ainda a acordo. “Continuamos a discutir a possibilidade da venda do naming com mais do que uma entidade. A única coisa que posso dizer é que o debate mantém-se, as discussões mantêm-se e estamos ativos e os nossos parceiros também estão interessados, mas não tem sido possível chegar a um acordo”, disse o CEO da SAD do Benfica.

“Os parceiros do Benfica são sempre duros nas negociações e nós temos orgulho disso, gostamos de pessoas combativas, inteligentes e que partilhem os mesmos valores que nós, seja quem for”, afirmou. “Seja a Emirates, seja a Central de Cervejas ou a Adidas”.

O CEO da SAD do Benfica reconheceu, em qualquer caso, que os parceiros do clube “têm sido sempre pessoas extremamente profissionais”. “Nove dos nossos dez principais patrocinadores são entidades internacionais e, portanto, quando negociamos com eles, sabemos que estamos a negociar com a elite e sabemos que o grau de exigência deles é idêntico ao nosso”.

Fim do patrocínio com a CGD significa novo nome para o centro de estágio do Seixal

O fim da parceria entre a Caixa Geral de Depósitos e o centro de estágio do Sport Lisboa e Benfica, no Seixal, significa o fim do naming Caixa Futebol Campus, alterando-se o seu nome para Benfica Futebol Campus ou apenas Futebol Campus. “Os dois são possíveis”, disse o CEO da SAD ‘encarnada’.

“É uma situação que creio que se vai manter durante o exercício de 2019-2020. Admito que possam haver alterações mas não projeto nada no imediato”, concluiu Domingos Soares de Oliveira.

 

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