O Orçamento do Estado para 2026 será com certeza “maia do mesmo, em linha com o que tanto o PS como o PSD têm vindo a fazer nos últimos anos, pelo que as minhas expectativas são muito diminutas”, disse Rafael Campos Pereira, vice-presidente executivo da Associação dos Industriais de Metalurgia, Metalomecânica e Afins de Portugal (AIMMAP).
Posto isto, o melhor era passar àquilo que o documento devia ter, mas provavelmente não terá: “era importante que houvesse incentivos fiscais ou outros de ajuda ao crescimento económico”. Para Campos Pereira, é importante que haja uma descida do IRS e do IRC – mesmo que desta vez à margem do Orçamento – num quadro geral que deve ser, em termos ficais, “transparente, estável e previsível”, o que manifestamente não tem sido.
Para o dirigente executivo da associação metalúrgica, é igualmente importante, num contexto generalizado, que a reforma do Estado passe da teoria à prática. Neste ponto, Rafael Campos Pereira mostra-se mais otimista – dado que tem plena confiança de que o ‘departamento’ da reforma está bem entregue a Gonçalo Matias.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com