A Futebol Clube do Porto – Futebol, SAD enviou um comunicado ao regulados do mercado em que anunciava que esta quinta-feira concretizou, ”através da sua subsidiária integralmente detida Dragon Notes, uma emissão de obrigações no montante de 115 milhões de euros, com um prazo de vencimento de 25 anos e com uma taxa de cupão fixa anual de 5,62%, através de colocação privada junto de investidores institucionais no mercado dos EUA”.
As obrigações pagarão, durante os primeiros três anos, apenas um juro anual em novembro de cada ano e de novembro de 2028 a novembro de 2049 serão reembolsadas por prestações constantes (capital e juros), o que representa uma maturidade média ponderada de 16,5 anos, refere o comunicado.
“Sendo a Dragon Notes a subsidiária que detém a totalidade da participação do FC Porto na Porto Stadco correspondente a 70% dos direitos económicos dessa sociedade, as obrigações Dragon Notes serão garantidas em primeira linha pelos dividendos a pagar pela Porto Stadco à Dragon Notes, sendo que o eventual excesso, após serviço da dívida, será distribuído para o FC Porto após cumprimento dedeterminadas condições. Nesta operação não foram atribuídas aos obrigacionistas garantias reais, nomeadamente a hipoteca sobre o Estádio do Dragão ou passes de jogadores”.
A operação Dragon Notes “destina-se a refinanciar o passivo existente e a financiar a atividade global do FC Porto e representa um passo decisivo na concretização da estratégia de financiamento do FC Porto, permitindo a extensão da maturidade média da dívida; e a redução do custo médio da dívida, em linha com objetivos oportunamente comunicados”.
O FC Porto “congratula-se com a elevada procura registada nesta emissão (cerca de 170 milhões de euros), bem como com a elevada qualidade dos investidores institucionais que participaram na operação, como resultado da qualidade de crédito da Dragon Notes, evidenciada pela notação de investment grade atribuída pela agência de rating DBRS (rating de crédito de longo prazo de BBB Low) em resultado de um modelo de negócio resiliente e com perspetivas de crescimento por parte da Porto Stadco”.
Esta operação, conclui o comunicado, “foi também alicerçada na renegociação da parceria com a Ithaka concluída em agosto pelo atual Conselho de Administração para, entre outros aspetos, prever a possibilidade de o FC Porto poder emitir dívida com base nos 70% dos direitos económicos da Porto Stadco que continuará a deter. Nesta transação o J.P. Morgan atuou como Agente Colocador das obrigações e a Key Capital Partners como advisor financeiro do FC Porto. A Clifford Chance e a PLMJ atuaram como assessores legais do FC Porto. Os custos totais destas entidades, assim como da agência de rating, representam 0,26% por ano do valor total da emissão”.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com