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Faculdade de Medicina de Lisboa tem novas instalações

António Costa e Manuel Heitor inauguram esta segunda-feira, 16 de dezembro, o Edifício Reynaldo dos Santos, onde, além da Faculdade, ficará também instalado o Centro Académico Clínico de Lisboa.
16 Dezembro 2019, 08h30

O Edifício Reynaldo dos Santos, assim denominado em homenagem ao prestigiado médico português, nasceu para albergar a Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) e o Centro Académico Clínico de Lisboa, que será dedicado ao desenvolvimento de atividades de investigação, valorização e transferência tecnológica. Aí investigadores, estudantes e empresas poderão criar projetos que “resultem em novas terapêuticas e tecnologias inovadoras no combate às doenças cardiovasculares”.

O Centro Académico Clínico de Lisboa dispõe de uma unidade cardiovascular equipada com laboratórios para Investigação e Desenvolvimento associados a cultura de células, biologia molecular e experimentação em pequenos animais. “Esta nova área irá contribuir para a afirmação nacional e internacional da FMUL, nomeadamente através da captação de alunos estrangeiros e facilitar a integração da FMUL em redes europeias de ensino e investigação na área da saúde, prevenção e reabilitação cardiovascular”, destaca a tutela, em comunicado enviado às redações.

Na sessão de inauguração participam esta segunda-feira, 16 de dezembro, o primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, bem como o professor catedrático jubilado da FMUL José Fernandes e Fernandes, que proferirá uma palestra intitulada “Reynaldo dos Santos: Personalidade inspiradora e intemporal”.

Reynaldo dos Santos, licenciado na Escola Médico-Cirúrgica de Lisboa, antecessora da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, especializou-se em cirurgia geral e urologia. Participou na fundação da European Society of Cardiovascular Surgery, a qual chegou a presidir, e criou o Centro de Angiografia Reynaldo dos Santos. Destacou-se como vanguardista, tendo dedicado os últimos anos de vida a investigar e a promover a arte portuguesa, nos domínios da tapeçaria, arqueologia, pintura e escultura.

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