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Falência da Thomas Cook leva ao encerramento de 500 hotéis em Espanha

Das 500 unidades hoteleiras, 100 dependiam em exclusivo da operadora de viagens britânica, enquanto nas outras 400, o volume de clientes variava entre 30% e 70%. Os destinos turísticos mais afetados são as Ilhas Canárias e Baleares, com 40%.
1 Outubro 2019, 13h13

A falência da Thomas Cook vai provocar o encerramento de 500 hotéis em Espanha e uma dívida que poderá ascender a mais de 200 milhões de euros, segundo conta o portal espanhol “CincoDías” esta terça-feira, 1 de outubro.

“Vão ser muito mais. Só a soma de oito unidades hoteleiras atinge os 100 milhões. Acho que vai exceder e muito esse número”, afirma em entrevista ao “CincoDías”, Juan Molas, presidente da confederação espanhola de hotéis e alojamentos turísticos, que representam 15 mil estabelecimentos.

Das 500 unidades hoteleiras, 100 dependiam em exclusivo da operadora de viagens britânica, enquanto nas outras 400, o volume de clientes variava entre 30% e 70%. Os destinos turísticos mais afetados são as Ilhas Canárias e Baleares, com 40%, seguidos pela Costa del Sol, com 20%, e Catalunha e comunidade Valenciana, com 10%.

Juan Molas alerta que o verdadeiro problema surgirá a partir do dia 6 de outubro, o último dia do repatriamento dos turistas que se encontram presos em vários destinos turísticos pelo encerramento da Thomas Cook, mas também o último dia em que o seguro cobre as despesas dos passageiros deslocados pela operadora de viagêns britânica.

Para tentar controlar esta situação, Juan Molas elaborou um plano de contingência que será apresentado ao Ministro da Indústria, Comércio e Turismo, Reyes Maroto, no próximo Conselho de Turismo de Espanha, marcado para o dia 7 de outubro, com uma prioridade: resolver a ligação aérea com as Ilhas Canárias.

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