Coimbra foi palco de um concerto de mais uma grande banda. Depois dos Coldplay, foi a vez dos Guns N’ Roses escolherem a cidade de Coimbra para reavivar êxitos.
O concerto, que se realizou no passado dia 6 de junho, fez com que a região de Coimbra aumentasse em 12,38% a faturação dos negócios, segundo dados do relatório da Reduniq Insights.
Este aumento foi impulsionado pelo consumo estrangeiro, que subiu 35,30% face ao ano passado, enquanto a faturação nacional cresceu apenas 9,97%. Analisando o ticket médio, nota-se uma ligeira descida de 8,91% deste valor, que passa de 29,19 euros registados em 2024 para 26,59 euros em 2025.
Esta descida “pode justificar-se por uma maior contração do consumo por parte dos portugueses (espelhado na descida de 10,39% do ticket médio nacional para 25,93 euros). No entanto, esta descida é suportada pelo dinamismo que o turista estrangeiro mantém junto da economia local, tendo impulsionado o ticket médio estrangeiro em 3,99% para 33,14 euros”, refere Tiago Oom, head of merchant acquiring da Unicre.
Apesar do aumento do consumo estrangeiro, o relatório revela que são os portugueses quem mais contribuiu para a economia local no dia do concerto, com a faturação de origem nacional representou 88,58% do total.
O relatório mostra que Coimbra recebeu 84 nacionalidades diferentes, com Espanha a liderar o número de visitantes, seguindo-se os brasileiros, os norte-americanos e os irlandeses.
Durante o dia 6 de junho, os consumidores nacionais gastaram mais em negócios dos setores das gasolineiras, restauração e dos hiper e supermercados, enquanto os gastos dos estrangeiros foram para hotelaria e atividades turísticas, restauração e hiper e supermercados.
Embora tenha contribuído para o aumento da faturação da região, o concerto dos Guns N’ Roses teve um impacto menos expressivo do que os Coldplay.
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