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Fazer da dança inquietação e reinvenção

70 anos de vida, 50 de carreira, 30 da companhia de dança em nome próprio. Olga Roriz, coreógrafa, bailarina, mulher vulcão que faz da ‘lava interior’ a sua matéria-prima, deixa-nos entrever o seu novo solo.
26 Abril 2025, 09h00

Olga Roriz soube que queria ser coreógrafa no instante em que aprendeu o significado dessa expressão. Não hesitou um instante, apesar de ainda nem saber pronunciar tal palavra. “Deveria ter uns cinco anos quando pus a seguinte questão à minha mãe: ‘Quem é que faz a dança dos bailarinos? São os bailarinos, não são?’ Ela disse: ‘Não, não, são os coreógrafos.’ Eu, que nem sequer conseguia dizer a palavra coreógrafo, disse: Eu quero ser isso!’”

Dizer que Olga sonhou e os pais fizeram acontecer é a mais absoluta verdade. A família deixa Viana do Castelo e instala-se em Lisboa para Olga poder estudar dança na escola do Teatro Nacional de São Carlos, onde ficou até aos 18 anos.

Teve como mestra Anna Ivanova e ainda hoje recorda os momentos difíceis como uma experiência única, por ter vivido, literal e intensamente, num teatro de ópera. Completa a sua formação na Escola de Dança do Conservatório Nacional e, com 21 anos, integra o elenco do Ballet Gulbenkian, sob a direção de Jorge Salavisa.

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