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FdR exige ao Novobanco “desconto significativo” nos 162 milhões que foi condenado a pagar em troca de antecipar fim do CCA

O Fundo de Resolução exige ao banco um “desconto significativo” no valor de 162 milhões que foi condenado a pagar ao Novobanco depois de o Tribunal Arbitral ter decidido que o banco tem o direito de não adotar, no exercício de 2020, as disposições transitórias do IFRS9. 
31 Agosto 2024, 18h34

O Novobanco e o Fundo de Resolução estão a fazer um esforço para chegarem a acordo para o fim antecipado do mecanismo de capitalização contingente (CCA) até ao final de setembro, noticiou esta sexta-feira o Jornal Económico (JE).

Mas o Fundo de Resolução exige ao banco um “desconto significativo” no valor de 162 milhões que foi condenado a pagar ao Novobanco depois de o Tribunal Arbitral ter decidido que o banco tem o direito de não adotar, no exercício de 2020, as disposições transitórias do IFRS9.

Ficam ainda suspensos os juros de mora inerentes às decisões do Tribunal Arbitral favoráveis ao Novobanco, enquanto decorrem as negociações para pôr fim ao Acordo de Capitalização Contingente assinado em 2017, antes do seu término que é a 31 de  Dezembro 2025, e que é condição sine qua non para o banco poder distribuir dividendos aos acionistas e avançar com a pretendida entrada em bolsa.

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