A Federação Nacional dos Professores (FENPROF) reivindica testes de diagnóstico para os trabalhadores dos jardins-de-infância, que vão reabrir dia 1 de junho, depois de cerca de dois meses e meio de encerramento.
“Os educadores de infância são o segundo grupo docente mais envelhecido, a seguir ao 2.º Ciclo, pelo que a segurança sanitária deveria merecer uma atenção ainda maior”, justifica o maior sindicato de professores do país.
A realização de testes é considerada “indispensável” para a existência de um clima de confiança entre crianças e profissionais, pais e encarregados de educação e para a segurança de todos. A propósito, a FENPROF lembra que os testes efetuados antes da reabertura das creches permitiram detetar mais de meia centena de casos, que se não tivessem sido mantidos em isolamento, “poderiam ter dado origem a novos surtos por transmissão da infeção”.
Em comunicado divulgado esta terça-feira à tarde, a estrutura sindical liderada por Mário Nogueira critica o facto de no documento de reabertura dos jardins de infância não estar prevista, a redução do número de crianças por sala, à semelhança do que aconteceu com as turmas do ensino secundário. “No caso dos jardins de infância deverá ser estabelecida uma área média por criança e, tendo em conta a sua mobilidade, que dificulta a manutenção de distanciamento físico, um número máximo por sala”, que a FENPROF considera não dever ir além de seis.
A federação de professores exige também que sejam tomadas medidas de proteção acrescida dos docentes que, no âmbito da “intervenção precoce”, tiverem de se deslocar a domicílios e neles contactar com as famílias e as crianças que irão ser apoiadas.
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