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Fernando Negrão: “As condições da venda do Novo Banco ao Lone Star são segredo”

A comissão parlamentar sobre as perdas do Novo Banco quer esclarecer “as movimentações deste dinheiro que paira por todo o lado e que não sabemos de onde vem e para onde vai”, diz Fernando Negrão
14 Maio 2021, 10h02

Fernando Negrão, 65 anos (Angola, 1955), está no foco das atenções públicas porque preside à Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco. Para além disso, é vice-presidente do Parlamento, indicado pelo PSD. No passado, foi advogado, juiz durante 18 anos, diretor nacional da Polícia Judiciária (1995/99) e ministro por duas vezes: na área da Segurança Social e da Família, com Pedro Santana Lopes (04/05) e na área da Justiça, com Pedro Passos Coelho, num governo que foi ultrapassado pela ‘geringonça’ criada por António Costa.

Este ano voltará a ser candidato ao poder local. Regressa a Setúbal, onde vive e foi candidato em 2005. Também o foi à CM Lisboa, em 2007. Perdeu em ambas as vezes. A entrevista decorreu na manhã de segunda-feira passada, dia em que Luís Filipe Vieira foi ouvido na comissão como um dos grandes devedores do Novo Banco.

Como estão a decorrer os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução?
Estão a correr bem. Naturalmente que foram ouvidas duas pessoas a quem a comunicação social deu muito relevo e ainda bem que deu porque as pessoas não podem vir para as comissões fazer aquelas figuras – mas nós já ouvimos mais de 40 pessoas. E cada uma delas trouxe factos interessantes e importantes.

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