Segundo avança a Bloomberg, que cita pessoas próximas do processo, a Ferrari está a considerar a possibilidade de lançar um utilitário, abandonando o seu nicho de mercado dos superdesportivos. A culpa é do plano de cinco anos do CEO da marca, Sergio Marchionne, que quer ultrapassar a fasquia dos 10 mil carros vendidos e duplicar os lucros da casa do Cavallino até 2022.
Além de permitir realizar este plano, o lançamento de um utilitário também beneficiará os limites de emissões impostos pela UE. As mesmas fontes terão afirmado que, entre os projetos atualmente em avaliação está um utilitário de quatro portas que terá mais espaço que o GTC4Lusso.
Apelidado internamente de “utilitário Ferrari,” este modelo deverá ser apontado aos mercados asiáticos, especialmente ao chinês, e pode ser responsável por até duas mil vendas anuais. As mesmas fontes declaram que o modelo representará um novo segmento automóvel e não será “mais um SUV de luxo”, poderá ter duas ou quatro portas e deverá ser comercializado a partir de 2021, ano em que Marchionne deverá retirar-se.
Do plano de negócios do italiano, que será conhecido no início de 2018, consta ainda o aumento de propostas híbridas, com o intuito de melhorar e eficiência energética dos seus modelos e atrair novos clientes, disseram estas duas fontes.
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