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Ficaram por preencher quase 10% das vagas para recrutamento de médicos

Das 1234 vagas disponibilizadas pelo Ministério da Saúde concorreram 1.117 médicos ficando 117 vagas por preencher. Concurso pretendia também ir buscar médicos fora do Serviço Nacional de Saúde.
8 Agosto 2018, 10h19

O maior concurso aberto pelo Ministério da Saúde para recé-especialistas dos últimos anos ficou com quase 10% das vagas por ocupar, conta o jornal “Público”, na edição de quarta-feira. Das 1.234 vagas disponíveis, ficaram por preencher 117 (9,5%), tendo concorrido 1.117 médicos, que terminaram a especialidade em abril. No entanto, em algumas especialidades existiram mais concorrentes do que vagas.

Este concurso tinha como um dos objetivos recrutar profissionais fora do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e foi lançado a 16 de julho. Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS), revelados pelo “Público” mostram que dos 1.117 médicos concorreram 351 para a área de medicina geral e familiar e 766 para as áreas hospitalares e de saúde pública.

Das 44 especialidades, em 16 o número de candidatos foi igual ou superior ao das vagas lançadas, contudo em áreas como a medicina geral e familiar, neurocirurgia, oftalmologia, ortopedia, pediatria, ou anestesiologia, o processo foi o inverso.

Este concurso lançado três meses após os estudantes terem concluído a sua especialidade foi mais rápido do que no ano anterior, onde o tempo de espera entre o fim da formação dos médicos e a abertura do concurso demorou cerca de dez meses.

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