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Fidelidade, Ageas, Generali e Mapfre no Top100 da Merco

Portugal surge no ranking com um perfil reputacional sólido, especialmente nas dimensões de ética, responsabilidade corporativa e gestão de talento, reforçando a sua competitividade regional.
18 Junho 2025, 16h16

O sector das seguradoras em Portugal evidencia-se como um dos mais reputados no contexto ibero-americano, segundo os resultados do Diagnóstico Merco 2024.

A Fidelidade e a Ageas estão entre as melhores. Em 2024, quatro seguradoras portuguesas foram incluídas no ranking Merco Empresas Top 100: a Fidelidade, a Ageas, a Generali e a Mapfre.

Duas delas estão entre as 50 primeiras a Fidelidade, em 33.º lugar, e a Ageas, em 41.º posição.

“Este desempenho destaca o sector como uma referência de boas práticas empresariais, com uma reputação robusta entre os stakeholders institucionais”, revela a Merco.

“O sector das Seguradoras em Portugal demonstra uma consistência notável na construção da sua reputação, sustentada por princípios éticos, gestão responsável e valorização do talento. Este reconhecimento é particularmente relevante num momento em que os cidadãos e stakeholders são cada vez mais exigentes com as organizações. A capacidade do sector se alinhar com as prioridades sociais e económicas atuais é um sinal de maturidade reputacional — mas também um alerta para acelerar a inovação e reforçar o posicionamento internacional”, diz Vanessa Sequeira, Diretora-Geral da Merco Portugal.

O Merco (Monitor Empresarial de Reputação Corporativa) faz este ano 25 anos.

Portugal surge no ranking com um perfil reputacional sólido, especialmente nas dimensões de ética, responsabilidade corporativa e gestão de talento, reforçando a sua competitividade regional.

Segundo o relatório Merco 2024, o sector em Portugal apresenta forças acima da média Merco nas variáveis: Ética, Responsabilidade corporativa e Gestão de talento.

Por outro lado, em comparação com a média Merco, o sector destaca-se menos nas dimensões de inovação, presença internacional e capacidade de atrair jovens talentos.

O saldo reputacional (diferença entre forças e fraquezas) do sector em Portugal evoluiu positivamente desde 2015, demonstrando resiliência e capacidade de adaptação, ainda que exigindo renovação estratégica contínua, revela a Merco.

Com base nos dados Merco 2024, os principais focos de desenvolvimento para o sector em Portugal são “acelerar a inovação e a transformação digital; expandir a presença internacional; reforçar a confiança e proximidade com os consumidores; e responder às exigências crescentes em sustentabilidade, diversidade e transparência”.

Segundo os 1.200 inquiridos, em Espanha, os quatro pilares reputacionais do sector são: Ética e responsabilidade corporativa; Talento; Qualidade da oferta comercial e Resultados económicos. “Estes pilares são igualmente valorizados por líderes de opinião e executivos em Portugal, Brasil, México, Colômbia e Argentina, confirmando um alinhamento reputacional ibero-americano”, refere a Merco.

No entanto, a inovação e a internacionalização continuam a ser apontadas como áreas críticas de melhoria — uma perceção que se repete em Portugal e noutros países da região.

A análise de stakeholders institucionais em Portugal – incluindo analistas financeiros, jornalistas económicos, sindicatos, ONG, associações de consumidores, gestores de redes sociais e académicos – revela uma tendência positiva. “O setor apresenta uma reputação sólida entre os stakeholders institucionais, com melhorias significativas nas avaliações dos sindicatos e Associações de Consumidores face a Espanha e até Brasil”, revela a Merco.

Os analistas financeiros e jornalistas económicos mantêm uma visão favorável do sector.

Já os Professores Universitários e Social Media Managers atribuem melhor reputação em Espanha.

Por fim a avaliação dos cidadãos em Portugal coloca o setor com uma reputação “boa” mas aquém da média geral, num cenário de estabilização reputacional.

Espanha é o país onde a reputação empresarial é mais valorizada por entidades governamentais, ONGs, professores universitários e social media managers.

Por sua vez o Brasil destaca-se entre analistas financeiros e jornalistas de informação económica, revelando confiança técnica e mediática mais elevada.

 

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