O processo para a criação de um mundial de futebol de clubes teve mais um passo. A Raine Group, uma empresa norte-americana especialista em negócios na indústria do desporto, foi contratada pela FIFA, a entidade máxima que rege o futebol internacional, e e ficou com a missão de conseguir angariar mil milhões de dólares para que a competição veja a luz do dia já no próximo ano.
Segundo noticia o “The New York Times” esta segunda-feira, esta ‘contratação’ sugere que o concurso levado a cabo pela FIFA para encontrar um patrocinador para o mundial de clubes não teve êxito.
Parte dos mil milhões de dólares será canalizado para assegurar a participação dos clubes do topo do futebol europeu, que pretendem ter um estatuto de privilégio na competição, cuja estreia que deverá acontecer na China, no próximo ano, com 24 equipas.
O diário norte-americano dá ainda conta de uma reunião em Zurique, cidade suíça onde fica a sede da FIFA, entre a instituição e representantes de clubes europeus, como o Liverpool, a Juventus e o Barcelona, na qual foi discutida a criação de uma joint-venture entre a FIFA e a Associação Europeia de Clubes. A intenção deverá ter sido a de elevar o estatuto na competição dos clubes que são membros da Associação, acima do estatuto de equipas que são membros de outras cinco confederações regionais.
As conversações versaram ainda sobre incentivos financeiros e sobre a possibilidade de serem incluídas 12 equipas europeias, mais quatro do que o modelo atual previsto para o mundial de clubes, que prevê a participação de oito equipas do ‘Velho Continente’.
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