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Filas no aeroporto de Lisboa: Governo diz que é “embaraço” e pede desculpa

Em Macau, no âmbito do congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, Hugo Espírito Santo, secretário de Estado das Infraestruturas, afirmou que faltam agentes da PSP e existem dificuldades e instabilidade do ponto de vista tecnológico.
3 Dezembro 2025, 11h33

O secretário de Estado das Infraestruturas considerou esta quarta-feira, 3 de dezembro, que as longas filas e demoras na fronteira do aeroporto de Lisboa são um motivo de “embaraço” para o Governo e como tal, a única coisa que se pode fazer “é pedir desculpa por não conseguirmos resolver a situação”.

“A situação das fronteiras é um embaraço para o Governo. Não tem outro nome. Temos de ter uma atitude de humildade relativamente ao que fazemos e, neste momento, é um embaraço e a única coisa que se podia fazer era pedir desculpa”, afirmou Hugo Espírito Santo, em Macau, no 50º congresso da Associação Portuguesa de Agências de Viagens e Turismo (APAVT).

Hugo Espírito Santo transmitiu o seu desagrado com um cenário que tem vindo a agravar-se no aeroporto de Lisboa, desde a extinção do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e mais recentemente, com o novo sistema de controlo fronteiriço.

Situações que, realça, acontecem em outros aeroportos, mas que “o mal dos outros não nos serve de consolo”, salientou.

Hugo Espírito Santo assumiu que faltam agentes da Polícia de Segurança Pública e que há uma dificuldade e instabilidade do ponto de vista tecnológico e uma maior lentidão do sistema.

Para melhorar todo este processo, o secretário de Estado das Infraestruturas referiu que o Governo vai em conjunto com a ANA redesenhar toda a zona de partidas e chegadas.

“Vamos aumentar em 30% as boxes nas partidas e 70% nas e-gates nas chegadas. Queremos ir até às 42 slots em 2032”, realçou.

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