Filipe de Botton e João Lopes Raimundo juntam-se ao LACS

Vai abrir o maior cluster criativo e ponto de encontro cultural de Lisboa. O Lisbon Art Center; Studios abre em março com mais de 500 lugares e será um cluster criativo ligado à arte, cultura e inovação, disse ao Jornal Económico Filipe de Botton.

O administrador da Logoplaste é um dos promotores do LACS que vai nascer em Lisboa em frente à Doca do Espanhol (Cais da Rocha Conde de Óbidos).

O investimento é de cerca de três milhões de euros, soube o Jornal Económico.

Os outros promotores do projecto são João Lopes Raimundo, atual administrador da Caixa Económica Montepio Geral, Gustavo Brito e Miguel Rodrigues. Sendo que Miguel Rodrigues e Gustavo Rodrigues são os autores da ideia, tendo depois convidado Filipe de Botton e João Lopes Raimundo para se juntarem ao projecto e o dinamizarem.

“Isto vai viver da presença no LACS, de startups ligadas à inovação, às artes, às ciências e à cultura”, afirmou Filipe de Botton.

“A ideia base é ter as diferentes organizações/empresas nestas áreas a interagirem entre si dentro do espaço LACS, permitindo potenciar a criatividade de todos”, explicou .

O LACS, como é conhecido, é descrito no seu site como um “Creative Cluster para empresas, profissionais, empresários e público em geral, que promove o consumo cultural e permite que as empresas alcancem níveis mais altos de inovação e competitividade”.

“Oferecemos um ambiente informal e confortável dentro de um icónico edifício de cinco mil metros quadrados sobre o Rio Tejo, experiências, espaços, serviços, instalações, flexibilidade e oportunidades de networking, dedicados a criadores e inovadores”, lê-se no site do LACS.

O Lisbon Art Center & Studios contempla espaços de coworking, salas de reuniões, studios privados, ateliês, uma galeria de arte, um bar lounge, uma livraria, uma área de eventos e “um rooftop com uma inspiradora vista de 360º de Lisboa”, refere a organização.

“Haverá um rooftop onde vai ficar localizada a maior empresa promotora de música a nível mundial, que irá dinamizar não só vários centros gastronómicos, como realizar várias apresentações ao longo do ano de artistas portugueses e internacionais, divulgando as suas músicas”, diz Filipe de Botton.

“Por outro lado haverá também exposições, em vários espaços do LACS, de coleções privadas e de acervos comerciais e públicos, nacionais e internacionais. O que vai transformar o LACS num ponto de referência de divulgação cultural”, conclui Filipe de Botton.