A situação é precária, cara e insustentável. Uma parte dos 10 a 15 mil imigrantes da Índia, Nepal, Bangladesh ou Tailândia, que chega ao sudoeste alentejano para trabalhar na agricultura fica alojado em contentores. Embora requalificados, não chegam para todos os trabalhadores que passam por esta região que vale 500 milhões de euros em exportações de frutas, legumes, flores e plantas ornamentais. Outros imigrantes são hospedados em casas particulares, muitas vezes sobrelotadas e pagas pelos empresários agrícolas. Agora, o objetivo é fazer o que Espanha já tem na lei há duas décadas: residências com divisões para quatro pessoas e todas as condições de habitabilidade.
Inspirado neste modelo espanhol bem-sucedido, a Associação de Horticultores, Fruticultores e Floricultores do Sudoeste Alentejano (AHSA) pretende melhorar as condições de vida dos imigrantes temporários que trabalham nesta região. A missão é criar uma residência coletiva para trabalhadores e, à volta do edifício principal, aproveitar as estruturas modulares já existentes para estadias mais curtas.
“Há uma intenção de tentar ajudar a replicar na região o exemplo espanhol da Residência Tariquejo, em Cartaya, na província de Huelva, região da Andaluzia”, diz Luís Mesquita Dias, o presidente da AHSA, ao Jornal Económico.
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