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‘Final do Amor’: entre o medo e a libertação, sem nunca ir ao chão

Dois silêncios, dois corpos, duas formas de falar sobre um amor que morre, entre o drama da separação e a comicidade das emoções universais. Estreou-se em 2011, no Festival de Avignon, com encenação do autor, Pascal Rambert. Agora, os Artistas Unidos apoderam-se deste amor que se esvai.
18 Maio 2025, 09h00

Estamos sentados em cima de um vulcão. Nós, público, e as duas personagens de Final do Amor. Uma metáfora, claro, mas que espele muita lava. Feita de emoções escaldantes como essa matéria poderosa que os vulcões expelem.

Final do Amor (“Clôture de l’amour”, no original), estreou, em 2011, no Festival de Avignon. Não passou despercebida. E, à imagem de muitas outras peças de Pascal Rambert (a maioria), foi especificamente escrita para os atores, no caso, Stanislas Nordey e Audrey Bonnet. É assim a escrita do dramaturgo e encenador francês: tem ‘alvos’ específicos, i.e., intérpretes específicos. Como Emmanuelle Béart e Marina Hands, ou os atores portugueses Beatriz Batarda e Rui Mendes, que protagonizaram, em 2018, Teatro, espetáculo encenado por Rambert no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

O texto que os Artistas Unidos levam agora à cena foi aquele que consagrou Pascal Rambert na cena internacional. As encenações têm-se multiplicado. Em Portugal, ficam na história duas versões: a de Victor de Oliveira, traduzida e interpretada pelo próprio e Gracinda Nave, em 2016; e a de Ivica Buljan, com Pia Zemljič e Marko Mandić, no Festival de Almada em 2018.

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