Este mês os Guns N’ Roses puseram em tribunal a fábrica de cervejas Oskar Blues Brewery, acusando-a de infringir as leis de copywright por batizar uma das cervejas “Guns ‘n’ Rosé”. Pode parecer estranho, mas as grandes bandas do rock – Metallica, Iron Maiden, AC/DC – têm a sua própria marca de cerveja, coisa que os Guns N’ Roses não têm e, pelos vistos, não querem ter, pelo menos nas mãos de terceiros. Acrescente-se que a Oskar Blues vende também chapéus, t-shirts, pins, autocolantes e bandanas “Guns ‘n’ Rosé”, muito parecidos com o merchandising dos Guns N’ Roses.

Mas o mundo da cerveja tem novidades mais extraordinárias. A Natural Light, um fabricante de cerveja light, quer contratar este verão uma pessoa para beber cerveja. Que se pode querer mais que um emprego para beber cerveja no verão? Quem comemorou o nascimento da cerveja em 1977 com a venda de um pack de 77 cervejas (só vendido em College Park, perto da Universidade de Maryland, não se sabe porquê) vai agora contratar alguém para bebê-la em suaves golos. O contratado deverá também auxiliar o brand manager na comunicação nas redes sociais, mas depois de uma dúzia de cervejas quem não é capaz de fazê-lo?

Se acha que este é um emprego de sonho, que tal o oferecido este mês pela HushHush, uma empresa londrina: testador de iates de luxo? Já se imaginou, cabelos ao vento a cheirar a brisa marinha, a ser pago para experimentar o que outros pagam para fazer? E tendo como missão assegurar-se que os iates que a empresa disponibiliza aos clientes “verificam os mais altos padrões”? A empresa paga 1.300 dólares por teste, que envolve ensaiar o equipamento do iate durante uma semana, desde as portas às camas, com até 50 iates por ano para testar. Só duas semanas de férias no ano, mas na verdade isto é ter férias o ano todo. E, como se não bastasse, não é exigida experiência prévia.

O mês passado a Mars oferecia um estágio remunerado de testador de chocolate em Chicago, para experimentar novos sabores, no que era o “World’s Sweetest Internship”. São só 12 semanas, mas além do salário oferece um ano de chocolate como bónus, o que dá para fazer cáries a qualquer um. A Vibrant Vegan britânica paga 66 mil dólares e cobre  todas as despesas a quem viajar pelo mundo a comer comida vegan dando feedback à empresa – se gosta, já sabe.

Já fecharam as candidaturas ao lugar aberto pela Oscar Meyer para “Hotdogger”, que envolve conduzir a icónica carrinha no formato de hotdog pelos EUA, mas fica a menção. E agora o verdadeiro dream job: um snoozeternship numa empresa de colchões de Houston, cujo único requisito é “ser profissional em fazer uma soneca a qualquer hora do dia”. Agora se tudo lhe parece bom, o melhor é ser deputado. Não tem que mexer uma palha, e se aparecer algo é pôr o primeiro-ministro a fazer.