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Fisco reembolsa 1,21 milhões em juros à Pharol e contingências fiscais superam 151,3 milhões

“O conjunto dos processos fiscais ainda ativos é objeto de análise e acompanhamento regulares, em articulação com os consultores fiscais da Pharol”, salientou a empresa liderada por Luís Palha da Silva.
Luís Palha da Silva, CEO da Pharol
18 Novembro 2025, 22h44

A Pharol anunciou esta terça-feira que recebeu da Autoridade Tributária (AT) 1,21 milhões de euros, montante que diz respeito a juros associados a um processo devido ao IRC de 2005, segundo um comunicado ao mercado.

Na nota divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Pharol explicou que este montante “resulta da execução de decisões judiciais favoráveis” à empresa no âmbito daquele processo.

“Tal como sucedido no primeiro semestre de 2025, este valor terá impacto positivo no resultado do exercício”, destacou.

“O conjunto dos processos fiscais ainda ativos é objeto de análise e acompanhamento regulares, em articulação com os consultores fiscais da Pharol”, salientou a empresa liderada por Luís Palha da Silva.

A empresa que no passado foi a PT SGPS lembrou que no relatório do primeiro semestre de 2025, os processos fiscais ainda ativos são “objeto de análise e acompanhamento regulares, em articulação com os consultores fiscais” e que “o valor global das contingências fiscais ascendia em junho a 151,3 milhões de euros”.

“Dentro deste montante, os processos com risco possível ou provável de perda para a Pharol ascendem ao montante de cerca de 12,2 milhões de euros”, destacou a empresa, indicando que a estes “poderá vir a ser deduzido o valor de 10,5 milhões de euros de correções favoráveis à empresa”.

Tendo como principais ativos a participação na brasileira Oi e um crédito de 897 milhões de euros sobre a Rioforte, a Pharol sublinha ainda na mesma nota que “continuará a acompanhar de forma rigorosa a evolução destes processos”, garante a empresa que tem os americanos da Davidson Kempner como maiores acionistas.

 


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