As Forças Armadas perderam 25% dos seus efetivos nos últimos dez anos, menos aproximadamente dez mil militares entre 2005 e 2016 no quadro permanente e a voluntariado e contrato, revela o “Diário de Notícias” esta sexta-feira.
“Há constrangimentos, que não são do foro da existência ou não de candidatos mas sim orçamentais”, explica ao matutino o Ministério da Defesa. Segundo a tutela, essa circunstância “não se tratou de uma redução marcada por uma qualquer dinâmica da procura da profissão militar, mas sim por critérios de gestão de efetivos”.
Ao que o DN apurou, o Governo não pretende transformar o Dia da Defesa Nacional num mecanismo de recrutamento direto. De acordo com o ministério liderado por José Alberto Azeredo Lopes, “em 2000, os militares em regime de voluntariado e contrato representavam 44% do total de efetivos e que, em 2016, esse peso percentual é de 43,7%”.
O conjunto dos três ramos da Defesa nacional encontra-se, neste momento com dois mil efetivos a menos nas fileiras, sendo que o limiar mínimo é de 30 mil aprovados. Outro dos exemplos apresentados pela mesma publicação é a de que apenas 75 voluntários terminaram o curso de formação básica de oficiais e praças fuzileiros (houve 242 vagas e 357 candidatos).
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