“É a maior prova desportiva que Portugal vai receber desde o Euro 2004”. A convicção é de Paulo Pinheiro, CEO do Autódromo Internacional do Algarve, mesmo num cenário em que a Fórmula 1 está numa situação disruptiva e em que ainda é uma incógnita a forma como se vão desenvolver as corridas no âmbito das novas regras, criadas em função da pandemia de Covid-19. Sobre o investimento necessário por parte do Autódromo Internacional do Algarve para receber um Grande Prémio de Fórmula 1, Paulo Pinheiro refere, em entrevista ao Jornal Económico (JE), que oscilará entre os 3 e os 3,5 milhões de euros. “Só quando tivermos o contrato é que podemos ter acesso a toda a informação para definir o âmbito total do investimento afeto a uma prova de Fórmula 1”, sublinha.
“Visibilidade global”
“O circuito não pode arcar sozinho com as responsabilidades de organizar uma prova destas”. Paulo Pinheiro realça que a organização de um Grande Prémio de Fórmula 1 implica sempre um contributo do Estado entre 27 e 36 milhões de euros (30 a 40 milhões de dólares). “O Estado de cada país tem de pagar entre 27 a 36 milhões de euros para ter uma corrida destas por causa da visibilidade que tem para todo o mundo e do impacto quase incomparável face ao retorno que o país terá, por via dos impostos, fruto da faturação que se gera. Tudo isso tem impacto direto na nossa economia, seja na componente dos impostos seja na criação de valor acrescentado”.
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