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FPF e Liga de clubes firmam acordo para centralizar direitos televisivos até 2027/28

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) assinaram na terça-feira um memorando de entendimento para concretizarem a centralização dos direitos televisivos até 2027/28, anunciaram esta quarta-feira os dois organismos.
Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença
27 Janeiro 2021, 10h44

Este acordo, aprovado pelas direções dos dois organismos, visa criar uma sociedade, nos próximos meses, tendo “como único propósito” a “gestão do processo de negociação centralizada dos direitos de transmissão televisiva das competições profissionais”.

“A FPF e a LPFP consideram que a gestão centralizada dos direitos de transmissão televisiva constitui uma ferramenta nuclear para um desenvolvimento acelerado do futebol profissional em Portugal”, lê-se no comunicado divulgado no sítio oficial da FPF na Internet, acrescentando que este trabalho “terá, como não poderia deixar de ser, o permanente envolvimento das sociedades desportivas participantes nas competições”.

Os dois organismos que regem o futebol e as competições profissionais da modalidade “acreditam que, no limite, até 2027/2028, esta transformação estará concluída”.

“Estamos muito satisfeitos por formalizarmos com a LPFP um acordo que visa concluir, até à época 2027/28, a centralização dos direitos televisivos. A sustentabilidade e o desenvolvimento do futebol nacional no seu todo estão intimamente ligados a esta negociação. Parece-nos que este é um sinal da irrevogável vontade da FPF e da LPFP concluírem este processo e trabalharem em conjunto para apresentar melhores soluções para o futebol nacional”, referiu o presidente da FPF, Fernando Gomes.

Também Pedro Proença, presidente da LPFP, deu conta da satisfação com o acordo.

“A assinatura deste memorando de entendimento é um passo determinante no caminho de crescimento e sustentabilidade do futebol português e a prova do alinhamento estratégico existente entre a LPFP e a FPF em relação aos modelos de comercialização dos direitos audiovisuais em Portugal”, assinalou Proença.

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