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Francesa Faurecia abre centro logístico internacional em Santa Maria da Feira

Mais de seis milhões de euros de investimento vão permitir a criação de um centro operacional para onde convergirão 300 colaboradores da Europa e norte de África, a que se juntarão 100 novas contratações.
18 Outubro 2018, 08h48

A Faurecia, multinacional do setor dos componentes automóveis, vai abrir um centro logístico internacional na região de Santa Maria da Feira, num investimento que ultrapassa os seis milhões de euros, adiantou ao Jornal Económico fonte da autarquia local.

Para o novo centro vão ser transferidas as operações não industriais do grupo espalhadas por várias geografias da Europa ocidental e do norte de África: serviços administrativos, de comunicações, marketing, design e tudo o que tem a ver com logística será transferido para Santa Maria da Feira – mais concretamente para a zona industrial de Roligo.

Para as novas instalações, em fase de acabamento, serão deslocalizados cerca de 300 colaboradores que até agora laboravam noutras plataformas da Faurecia da Europa e de África – que acima disso criará mais 100 novos postos de trabalho na região onde vai instalar-se.

O grupo, de origem francesa (surgiu em 1914 findado por Bertrand Faure), tornou-se, principalmente a partir de 1997, um dos maiores operadores de componentes automóveis do mundo. A operação em Portugal tem várias unidades industriais espalhadas pelo norte e cento do país – algumas delas na região onde agora vai ser instalado o centro logístico.

O grupo responde a nível planetário por uma faturação que, em 2017, ficou muito próxima dos 17 mil milhões de euros – e que no terceiro trimestre deste ano ascendeu a mais de quatro mil milhões. A produção europeia representa cerca de 50% deste total, com os mercados da América do norte a assegurarem 26% e os da Ásia 17%.

Originalmente, os interiores dos automóveis eram o grosso do negócio do grupo Faurecia, mas neste momento a mobilidade já representa cerca de 27 da faturação. Ford, VW e Renault-Nissan asseguram em conjunto quase 50% da faturação anual. O grupo tem mais de 100 mil trabalhadores de 90 nacionalidades.

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