Os investidores portugueses “vão fugir dos grandes centros urbanos e começar a fazer um maior investimento nas zonas periféricas”. A opinião é de Nuno Garcia, diretor geral da GesConsult, empresa de gestão e fiscalização de obras. Em entrevista ao Jornal Económico, este responsável, que também é membro sénior da Ordem dos Engenheiros, refere que esta é uma opção tomada pelos investidores, baseada na “oportunidades de arrendamento para a classe média”, salientando que “Portugal não é só Lisboa e Porto”, existindo uma “sede muito grande de investimento em outras cidades”.
Olhando para 2019, Nuno Garcia afirma que o último ano foi de “de consolidação para a construção e onde a reabilitação urbana foi o grande motor com a entrada de novos players no mercado nacional, com fundos de investimento americanos e espanhóis a marcarem a sua presença com grandes investimentos”. O responsável aponta a dificuldade nos licenciamentos e burocracias como o “revés da medalha”, em particular na cidade de Lisboa “ com muitos projetos a ficarem na gaveta por demora na resposta aos licenciamentos”.
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