As reformas mais altas do Estado aumentaram. Segundo os cálculos feitos pelo Jornal de Notícias esta quinta-feira, nos primeiros 11 meses de 2017 – contanto com quem se reforma no próximo mês – mais de 400 (439) trabalhadores da função pública reformaram-se com valores superiores a 3.000 euros mensais brutos pagos pela Caixa Geral de Aposentações.
O número é superior àquele que foi registado no período homólogo do ano passado, altura em que se assinalavam 276. Em causa estão pensões que equivalem o triplo da média nacional para um funcionário público.
Os pagamentos da Caixa Geral de Aposentações são feitos consoante os anos e os descontos que os empregados da administração pública fizeram para o sistema de proteção social, conforme lembra o JN. Assim sendo, pode perceber-se que os trabalhadores mais qualificados ou com cargos mais importantes são também os que são mais bem remunerados (no ativo e na reforma).
Por exemplo, no setor da Saúde existem praticamente uma centena de reformados a receber valores superiores a 3.000 euros. Já na Justiça, só este ano houve 70 pessoas que se reformaram com esse dinheiro.
No próximo ano, os pensionistas vão ter um aumento mínimo de seis ou dez euros, seguindo a mesma lógica aplicada em 2017. A atualização das pensões será feita primeiramente em janeiro, através da fórmula prevista na lei e que tem por base a inflação e o crescimento económico. Em agosto, haverá um aumento extraordinário.
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