A Fundação Calouste Gulbenkian vai apoiar Organizações Não-Governamentais de Ambiente (ONGA) e equiparadas através da atribuição de financiamento de base.
O Programa Equidade & Sustentabilidade vai apoiar as organizações, com um financiamento máximo de 50 mil euros cada.
As candidaturas podem ser submetidas entre 7 de abril e 5 de maio, até às 17h00 (horário de Portugal Continental) e podem candidatar-se organizações com estatuto de ONGA ou equiparada, ou organizações que trabalhem na área da conservação da natureza sediadas em território nacional e cuja atividade e impacto da mesma seja em Portugal.
O concurso tem como objetivo fortalecer o trabalho de preservação e recuperação da biodiversidade e dos ecossistemas em Portugal levado a cabo por estas organizações, refere a Fundação que diz que “através deste apoio, será possível a estas ONGA desenvolverem a sua atividade de forma continuada, sustentável e flexível”.
“O financiamento visa ainda potenciar a qualidade de intervenção das ONGA, bem como a abrangência do seu trabalho a nível local, regional e/ou nacional; aumentar a sua capacidade de gestão interna e de divulgação do seu trabalho; potenciar o impacto das suas ações de conservação; e promover atividades de colaboração, transferência de conhecimento e partilha de experiências entre as ONGA selecionadas”, acrescenta a Gulbenkian.
Este concurso representa um reforço ao trabalho da Fundação, refere Sofia Barbeiro, do Programa Equidade e Sustentabilidade. “A iniciativa surge da vontade de complementar o trabalho que a Fundação Calouste Gulbenkian tem vindo a desenvolver na área ambiental com o apoio à biodiversidade. O concurso visa a atribuição de financiamento base, que tem em vista o reforço da capacidade de atuação das ONG de Ambiente e do impacto das suas ações em prol da conservação da natureza”, diz.
“Este apoio confere às organizações grande autonomia no que respeita à decisão de alocação dos recursos, permite-lhes estabilidade financeira e operacional, e também que a sua atividade de conservação da natureza e de proteção dos ecossistemas seja feita de forma contínua e prolongada, respeitando os tempos da natureza”, acrescenta Sofia Barbeiro.
A Fundação explica que em Portugal, mais de metade dos habitats existentes tendem a apresentar sinais de deterioração. “O trabalho de preservação, gestão e regeneração dos ecossistemas, com vista à melhoria do estado da biodiversidade, é, em grande parte, assegurado por associações ambientais. No entanto, à semelhança do setor alargado de Organizações Não Governamentais (ONG) do país, essas organizações enfrentam desafios significativos, que dificultam a manutenção e replicação das suas intervenções”, refere.
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