A Temu tem ganho muita atração no mercado internacional. Por conta disso, Colin Huang (ou Huang Zheng) tornou-se o homem mais rico da China, ultrapassando grandes nomes do mundo empresarial asiático.
Ao final da tarde de sexta-feira, Huang somava uma fortuna de 48,7 mil milhões de dólares (44,57 mil milhões de euros), um valor ligeiramente acima dos 47,3 mil milhões de dólares amealhados por Zhong Shanshan, dono da gigante farmacêutica e da maior empresa de bebidas. Shanshan ocupava o primeiro lugar desde abril de 2021, tendo sido agora destronado.
A Hurun Report, conhecida revista chinesa comparada à Forbes, já tinha apontado Colin Huang como o empresário tecnológico mais rico da China. Assim, ainda no primeiro trimestre do ano, o fundador da Temu ficou à frente de concorrentes como Pony Ma (Tencent) e Zhang Yiming (ByteDance, dona do TikTok).
Mas o nome de Colin Huang não é desconhecido do mundo tecnológico. Huang é o fundador da Pinduoduo, plataforma de comércio online fundada em 2015. Sob a insígnia Temu, a Pinduoduo arrancou a sua expansão internacional em 2022.
Já com a marca conhecida internacional, e a concorrer fortemente com a Amazon, a Temu registou vendas na ordem dos 20 mil milhões de dólares no primeiro semestre de 2024. Atualmente a plataforma está em 75 países e tem como rivais chineses a Shein, AliExpress e TikTok Shop.
No entanto, apesar de ser o homem mais rico da China, Colin Huang ainda está muito longe da fortuna número um: Elon Musk. O empresário que detém o título de homem mais rico de mundo soma um mealheiro de 229 mil milhões de dólares, também na indústria tecnológica.
Colin Huang está atualmente na 25ª posição das fortunas mundiais, depois de ter adicionado sete milhões de dólares na última contagem.
A Comissão Europeia está a preparar-se para mudanças no comércio eletrónico, nomeadamente naqueles de produtos de baixo custo. Assim, Bruxelas quer impor tarifas alfandegárias sobre os produtos de retalhistas digitais chineses, nomeadamente a Shein e a Temu.
Bruxelas quer conter o aumento desenfreado de exportações provenientes da China, que o bloco europeu considera serem de qualidade inferior. Segundo fontes citadas pela publicação, a Comissão Europeia vai sugerir eliminar o atual limite de 150 euros que os produtos podem ser importados sem taxas.
Além da Shein e da Temu, também o AliExpress estará entre as plataformas visadas. O “Financial Times” aponta que estas plataformas têm aproveitado a isenção aplicada por Bruxelas neste tipo de comércio eletrónico, sendo que ainda beneficiam de custos de envio subsidiados, o que torna rentável o envio de produtos baratos.
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