Após a fusão entre a Thales e a Gemalto, finalizada ontem, dia 2 de abril, nasceu “um laboratório gigante que cria o mundo de amanhã, com um portefólio de 20.500 patentes, das quais mais de 400 novas foram registadas em 2018”, destaca um comunicado da Thales.
O processo de aquisição da Gemalto, especialista em autenticação digital de identidade, demorou 15 meses a concluir e envolveu um investimento de 4,8 mil milhões de euros por parte da Thales.
A partir de agora, o novo Grupo Thales passa a atingir uma faturação anual de 19 mil milhões de euros e pode aceder a um financiamento interno anual de cerca de mil milhões de euros para as atividades de I&D – Investigação & Desenvolvimento.
‘Internet of Things’, ‘Big Data’, inteligência artificial e cibersegurança são algumas das áreas preferenciais de atuação da Thales, que passa a ter um portefólio estruturado em sete vetores de atuação: banca (‘big data analytics’); defesa (biometria); aeronáutica (gestão de tráfego aéreo não tripulado); transportes terrestres (internet das coisas); espaço (internet das coisas); telecomunicações (‘big data analytics’); e, agora, com a Gemalto consolidada no grupo, DIS – ‘Digital Identity and Security’ (Identidade Digital e Segurança).
Com esta fusão, a Thales passa a contar com três mil investigadores e 28 mil engenheiros dedicados a estas atividades, com capacidades que abrangem o desenvolvimento de ‘software’, processamento de dados, suporte à decisão em tempo real, conectividade e gestão de rede ponto a ponto.
Desta forma, a Thales assegura que “desenvolverá soluções seguras para responder aos principais desafios enfrentados pela nossa sociedade, tais como a gestão de tráfego aéreo não tripulado, a cibersegurança de dados e redes, a segurança de aeroportos ou a segurança de transações financeiras”.
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