[weglot_switcher]

Fusões e aquisições desaceleraram no primeiro trimestre

Ainda assim, foram movimentados 3,2 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 36% em relação ao mesmo período do ano passado.
7 Abril 2020, 14h40

O mercado transacional português desacelerou em número e aumentou em valor entre os meses de janeiro e março. No primeiro trimestre de 2020, registaram-se 79 negócios nos quais estiveram envolvidas empresas portuguesas, menos 18,6% em termos homólogos, de acordo com os dados do diretório internacional Transactional Track Record (TTR).

O relatório de M&A (Mergers and Acquisitions) contabilizou, no entanto, um valor movimentado superior ao do primeiro trimestre do ano passado: 3,2 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 36%. Imobiliário e tecnologia mantiveram-se como os dois setores de atividade com maior dinâmica de volume de operações, tendo sido mapeados 28 e 13 deals, respetivamente.

Espanha foi o destino preferido das empresas nacionais para ir compras lá fora. “Da mesma forma, Portugal é o principal destino onde as empresas espanholas investem, totalizando sete transações e 800 milhões de euros movimentados nesse trimestre”, segundo a mesma fonte de informação.

À semelhança do que tem vindo a acontecer, houve um negócio que se destacou nesses três meses. Neste caso foi foi a conclusão da compra de 100% da OMTEL, proprietária de torres de telecomunicações, pela Cellnex Telecom por 800 milhões de euros. Entre os assessores jurídicos estiveram os pelos escritórios Vieira de Almeida (VdA), SRS Advogados, Gómez-Acebo & Pombo e Uría Menéndez – Proença de Carvalho.

O TTR conclui ainda que tanto as transações envolvendo fundos de private equity como fundos de capital de risco (venture capital) caíram em volume. Nos primeiros, 62% (para cinco operações) e nos segundos 48% (para onze operações). “Além disso, fundos de private equity e venture capital estrangeiros reduziram seus investimentos em empresas portuguesas em 63%, totalizando apenas três transações nesse trimestre”, pode ler-se no documento.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.