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Galp entra no solar no Brasil com a compra de dois projetos de 594 megawatts

A Galp vai entrar nas renováveis no Brasil. A empresa portuguesa acordou a aquisição de dois projetos solares, com uma capacidade total de 594 megawatts de potência.
  • Galp (2º lugar)
20 Outubro 2021, 00h13

A Galp anunciou ao mercado que entrou no negócio das energias renováveis no Brasil com aquisição de 594 megawatts (MW) de capacidade de solar.

A portuguesa Galp acordou a aquisição e desenvolvimento de projetos solares naquele país da América Latina. Os dois projectos de energia solar são de larga escala, pois têm a capacidade total de 594 MW, “cumprindo as ambições de expansão nas energias renováveis e dando um salto importante na transformação do seu perfil de negócio e na redução da sua pegada carbónica”, diz o comunicado.

“A operação envolve a aquisição de dois projetos solares em desenvolvimento nos estados da Bahia e do Rio Grande do Norte, com capacidades de 282 MW e 312 MW, respetivamente”, diz a empresa.

Com estas transações, “a Galp ganha acesso a ativos de elevada qualidade num país onde a Empresa está presente há mais de 20 anos e que se encontra entre os 10 principais países no mundo com maior procura de energia e com a ambição de duplicar a sua capacidade instalada atual de geração de energia solar e eólica para 40 gigawatts em 2030”. Os projetos deverão atingir a Data de Operação Comercial antes de 2025.

Estes acordos “inserem-se na estratégia da Galp que visa o crescimento de um portefólio competitivo de geração renovável bem como prosperar ao longo da transição energética, e estão alinhados com as orientações de alocação de capital e planos de diversificação geográfica apresentados em junho no Capital Markets Day”, refere a Galp.

“Com esta expansão de portefólio, a capacidade total a 100% de produção de energia renovável da Galp aumenta para c.4,7 GW, em Portugal, Espanha e agora Brasil, o que representa mais um passo na ambição da Empresa de ter mais de 4 GW em operação até 2025 e 12 GW até 2030”, conclui a empresa portuguesa.

Depois de Portugal e Espanha, a petrolífera liderada por Andy Brown entra no mercado da energia solar do Brasil.

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