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Galp dispara mais de 20% com petróleo na Namíbia

A subida acentuada das ações acontece depois de a petrolífera ter anunciado, durante o fim-de-semana, novos avanços da exploração de petróleo na Namíbia.
22 Abril 2024, 08h24

A Galp Energia está a disparar mais de 20% no arranque da sessão desta segunda-feira, depois de a empresa ter terminado a primeira fase do projeto Mopane de exploração na Namíbia, com as perspetivas a apontarem para uma “importante descoberta comercial”.

As ações iniciaram a negociação nos 18,66 euros, subindo mais de 16% em comparação com o fecho de sexta-feira, de 16,04 euros. Mas chegaram a alcançar os 19,37 euros, valorizando 20,76% nos primeiros minutos da sessão.

“O disparo das ações da Galp esta manhã surge depois da empresa ter anunciado, durante o fim-de-semana, novos avanços da exploração de petróleo na Namíbia. A empresa revelou que a sua exploração no campo de Mopane, na Namíbia, tem potencial para exploração em grande escala”, afirma Henrique Tomé, analista da XTB, ao Jornal Económico, notando que a “forte reação do mercado reflete a importância desta região de um ponto de vista estratégico para a empresa”.

No domingo, num comunicado enviado à CMVM, a Galp Energia afirmou que as reservas de hidrocarbonetos do complexo Mopane – no qual está a explorar vários poços – ascendem a, pelo menos, “10 mil milhões de barris de equivalente a petróleo, se não mais”.

A petrolífera nacional detém a concessão de exploração de vários poços em parceria (80% para a Galp) com a Namcor e a Custos (10% cada um). Após ter completado “com sucesso a primeira fase de testes na área Mopane-1X”, a Galp sublinha que as colunas são constituídas por petróleo leve de “alta qualidade”.

Em causa estão as reservas de petróleo “de alta qualidade de petróleo” localizadas na Namíbia, que a energética deu a conhecer em janeiro. A Galp diz que encontrou “boas porosidades, altas pressões e permeabilidades em grandes colunas de hidrocarbono”.

Já em fevereiro, numa conversa com analistas, o presidente-executivo da empresa, Filipe Silva, tinha dito que a empresa esperava ter mais informação sobre o potencial dos poços que anda a avaliar na Namíbia “no final de março”. 

Notícia atualizada às 9:23

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