Depois da dissolução da Assembleia da República que abriu uma séria crise política, originada pelos partidos de esquerda, ao protagonizarem o primeiro e único chumbo orçamental em Portugal.
A consequência é o devolver a palavra ao povo com novas eleições legislativas, que se irão realizar a 30 de janeiro de 2022. Os principais partidos democráticos trataram de legitimar os seus líderes, ouvindo os seus militantes para construírem as suas propostas para Portugal.
O PSD já o fez na passada semana em eleições diretas, que mobilizaram mais de 36 mil militantes, que exerceram o seu direto de voto, daí resultando a reeleição de Rui Rio com 53% da votação, reafirmando-se como líder incontestável e candidato a primeiro-ministro de Portugal.
Numa eleição participada e clarificadora, Rui Rio sai reforçado destas diretas para um novo mandato de dois anos, depois desta crise política no país e novas eleições, e de ter resistido em 2019 a um pedido de moção de censura e a um ciclo eleitoral com europeias e legislativas.
Mas com grande resiliência e os nervos de aço que o caracterizam, o líder do PSD colocou – e arrisco dizer sem margem de dúvida – e sempre colocará Portugal à frente do seu partido e dos seus militantes. A estratégia revelou-se a mais certeira: Rui Rio saiu reforçado deste combate interno, confirmou o PSD como um partido livre, plural e respeitador absoluto dos valores da liberdade e da democracia e tem o caminho livre para construir e ser o próximo primeiro-ministro a governar Portugal.
Há dois anos, e com a pandemia enfrentada, poucos diriam que o PS iria ficar pelo meio da legislatura, debaixo de um fogo intenso dos seus antigos parceiros e com um projeto esgotado, sem ideias para Portugal, tal é a realidade a que temos vindo a assistir. Não há dossiê relevante que não esteja envolto em polémica e contestação.
A dúvida aqui é saber se será a solução esgotada do bloco dos partidos à esquerda, liderado pelo PS, ou o bloco dos partidos à direita, liderado pelo PSD, que se entenderá para respetivamente, continuar a manter uma política desgarrada ou construir uma verdadeira alternativa de futuro para Portugal.
O PSD que sai destas eleições é indiscutivelmente mais forte e comprometido com o futuro, e está pronto para se afirmar como o partido que reúne o melhor projeto político para o nosso país. Porque a legitimidade é um valor inerente à democracia e Rui Rio conquistou novamente essa legitimidade. Venceu e voltou a vencer as eleições internas e é o presidente de todos os militantes, independentemente de quem o apoiou ou não.
Estas eleições diretas do PSD não foram só decisivas para o partido e seus militantes. Foram decisivas para o país e para os portugueses. Portugal tem um PSD forte, unido e vitorioso para o combate político a travar já em janeiro.
Rui Rio é um político sério, íntegro, resiliente e competente, e sairá agora do Congresso Nacional com um Partido unido e mobilizado, com sentido de Estado e responsabilidade, para merecer a confiança de todos os que procuram uma alternativa credível com o PSD. Eu acredito num trabalho sério e de verdade, a bem de Portugal.