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Garantia pública: Setor imobiliário defende alargamento da medida

Hugo Santos Ferreira, presidente dos promotores e investidores imobiliários, diz que a medida está a ter um impacto positivo no mercado e considera que o ideal seria acabar com o IMT.
A person walks past buildings in Lisbon, Portugal, March 15, 2023. REUTERS/Pedro Nunes
15 Novembro 2024, 08h45

Apesar da garantia pública para crédito à habitação na primeira casa dos jovens até 35 anos estar a ter um impacto positivo no mercado, o setor imobiliário defende que esta medida deveria ser alargada a todos para que o acesso à habitação fosse maior.

“O ideal seria alargar o acesso da garantia tirando essa restrição de um elemento do casal não ter até 35 anos, para o acesso ser ainda maior”, refere ao Jornal Económico (JE), Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), considerando que o ideal seria mesmo acabar com o Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas (IMT), relembrando as palavras do na altura primeiro-ministro, António Guterres, que “apelidou e bem este imposto, como o mais estúpido do mundo”.

Isto porque, sublinha Hugo Santos Ferreira, há um problema de acesso à habitação e não de habitação, dado que 73% das famílias portuguesas são proprietárias de uma habitação.

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