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Generali conclui fusão com a Tranquilidade

“Esta fusão permite operar com maior escala e eficiência e a a posição de solidez e solvência financeira e harmoniza o modelo de governo e mecanismos de controlo”, disse o presidente executivo da Generali em Portugal, Pedro Carvalho.
1 Outubro 2020, 12h28

O grupo Generali concluiu a fusão com a Tranquilidade, depois da realização da escritura pública, esta quinta-feira.

O anúncio hoje divulgado surge cerca de dez meses depois de a italiana Generali ter finalizado a compra de 100% da Seguradora Unidas — que detém a Tranquilidade e a Açoreana — por 510 milhões de euros ao fundo Apollo. A Generali comprou ao mesmo fundo a AdvanceCare por 90 milhões de euros, elevando o valor do negócio para 600 milhões.

“Na sequência deste processo, a Seguradoras Unidas incorporou a Generali Companhia de Seguros, SA e a Generali Vida Companhia de Seguros, SA tendo alterado a sua designação para Generali Seguros, SA”, explica o grupo de seguros italiano, no comunicado.

A empresa realça que “esta fusão permite operar com maior escala e eficiência e a a posição de solidez e solvência financeira e harmoniza o modelo de governo e mecanismos de controlo”.

A Generali em Portugal é liderada por Pedro Carvalho, que transitou da Tranquilidade. O CEO, citado no documento, salienta que a fusão “permite a consolidação numa entidade única” e é “instrumental para o processo de integração e transformação que temos em curso”.

“Vivemos um momento particularmente desafiante, mas mantemos a aspiração de ser a melhor seguradora em Portugal”, vinca Pedro Carvalho.

A Generali salienta ainda que obteve, em quatro meses, todas as aprovações legais para concretizar fusão junto do supervisor do setor dos seguros, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Concluiu-se assim a fusão de dois grupos com uma história centenária no setor dos seguros. A Generali foi fundada em 1831 e é uma empresa multinacional, presente em 60 mercados e teve, no ano passado um volume de negócios superior a 79 mil milhões de euros. Já a Tranquilidade, fundada 40 anos depois, em 1871, é o segundo maior operador de seguros não-vida em Portugal, tendo uma quota de mercado próxima dos 19% e tem 1,8 milhões de clientes.

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