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Gestão de talento em Portugal: bem-vindos ao século XXI

Tecnologia acelerada, digitalização, protecção de dados… O presente e o futuro estão de mãos dadas e o mundo do trabalho não é excepção.
18 Junho 2019, 20h00

Longe vão os tempos dos CVs e dos anúncios em jornal. A Internet e a tecnologia vieram alterar aquilo que é o mundo laboral, os processos, as empresas, as abordagens. As redes sociais são hoje uma realidade incontornável para segmentar, ser mais eficiente e ágil em todo o processo, também no diálogo entre as empresas e os seus seguidores. Descobrir a pessoa certa para o lugar certo é uma missão cada vez mais incisiva, uma missão que pode ter a ajuda da tecnologia e do algoritmo, mas que nunca será substituída pelos humanos. Até porque, desta forma, estão asseguradas as surpresas positivas que fazem com que sejam descobertas pessoas, em relação às quais, não havia grandes expectativas e que acabam por ser trabalhadores excepcionais.

A lei da oferta…
Ouve-se com frequência que o modelo de recrutamento está desajustado à realidade do mercado. Muitos são os factores que impedem a automatização de tarefas que será sempre humana, como a percepção da cultura da empresa, a gestão e o acompanhamento do candidato, a negociação, a motivação. A tendência é que, quanto mais concreta for a função, menos humanizada será. Por outro lado, podemos dizer que as emoções, pensamentos e sensações vão ser sempre responsabilidade dos humanos. O novo Regulamento Geral de Protecção de Dados entrou em vigor no dia 25 de maio de 2018 e foi a mudança mais importante na regulação de privacidade de dados desde os últimos 20 anos. Por isso, as empresas estão sensibilizadas para ter em conta os seus procedimentos de tratamento de dados pessoais em contexto laboral, em particular, no que respeita aos processos de recrutamento e selecção. É, por isso, fundamental que os empregadores só possam recolher e processar dados pessoais dos candidatos, se eles forem relevantes para a função que irão desempenhar. Neste momento, e com a entrada em vigor do RGPD, é obrigatório que as empresas tenham a autorização dos candidatos para poder fazê-lo. Para além de estar virtualmente presente a tempo inteiro, a revolução digital trouxe outras vantagens, como as entrevistas online, maior facilidade na segmentação de candidatos, geolocalização e home office, para além de centralizar informações e processos.

…e a lei da procura
O mercado de trabalho também viu alterada a forma de procurar e responder a oportunidades que surjam. Para além da tecnologia, também a crise económica e o desemprego activaram novos mecanismos de procura. Para além disso, o mundo globalizado trouxe ainda a possibilidade de emprego em qualquer lugar do mundo, da Austrália ao Canadá. A mobilidade é uma realidade cada vez mais premente. Também o diálogo entre o potencial candidato e a empresa sofreu alterações irremediáveis, mesmo nos aspectos que têm que ver com a própria organização: hoje, é habitual que apenas uma pequena parte dos funcionários seja contratada a tempo inteiro. Também para quem procura emprego, as redes sociais são importantes, especialmente o LinkedIn. Esta é a forma mais directa de pesquisar vagas, conversar directamente com os responsáveis pelo recrutamento e com as pessoas da área. Porém, é importante também não esquecer que as mesmas redes sociais são, ao mesmo tempo, observadas pelas empresas e equipas de recrutamento. E mesmo quando a candidatura não existe no formato digital, são raras as vezes em que o processo de selecção não passa por visualizar a actividade cibernética do candidato. De acordo com o Careerbuilder, de 2017, cerca de 70% dos empregadores passa os olhos pelo perfil dos candidatos. Habitualmente são avaliadas as competências, para além das ligações, são avaliadas recomendações e competências, como se posiciona o possível candidato e como comunica. A foto de perfil também é um dado a ter em conta quando as redes sociais são o principal veículo da procura de emprego. Ou seja, estamos numa nova era em que se verificam novos ambientes de trabalho, actuais e futuros, marcados pela ligação e cooperação entre equipas, gostos ou aptidões. Uma força de trabalho mais autónoma, que trabalha em rede e que, principalmente, tem noção exacta de que a realidade muda a cada minuto… e todos teremos de nos adaptar a ela, seja como candidatos ou empregadores.

A melhor experiência de emprego em Portugal
A mudança de emprego é um momento importante e marcante na vida de todos nós. Consciente disso, o Grupo Multipessoal definiu a sua nova missão: garantir a melhor experiência de emprego em Portugal. Nesta missão o candidato está no centro e assume a posição que sempre deveria ter assumido, a peça essencial da mudança. André Ribeiro Pires, CDIO do Grupo Multipessoal, afirma que “para conseguir garantir esta missão, estamos a capacitar-nos da melhor tecnologia e a humanizar a experiência digital, para que as nossas equipas se foquem no que é mais importante, a relação com candidatos, colaboradores e clientes”.

Mais informações, aqui.

 

Este conteúdo patrocinado foi produzido em colaboração com a Multipessoal.

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