A inspeção do trabalho de Espanha aplicou uma nova multa à Glovo, desta vez por irregularidades com os seus distribuidores em Madrid. O serviço de entregas ao domicílio terá de pagar 57 milhões de euros, somando um total superior a 200 milhões de euros em multas em todo o território espanhol.
Nesta nova sanção a empresa é acusada de utilizar 813 trabalhadores ilegais e, portanto, terá de pagar mais 5,2 milhões de euros. .
A Glovo foi obrigada, no ano passado, a regularizar a situação de mais de dez mil trabalhadores em Madrid, Valência e Barcelona e a pagar uma multa de 79 milhões de euros. Acumulou mais uma multa de 32,9 milhões devido ao uso de sete mil trabalhadores ilegais, aos quais foi um valor de 19 milhões que teve de pagar em contribuições à Segurança Social.
Somando estas coimas todas, o serviço terá de pagar um total de 205,3 milhões de euros por deixar trabalhadores ilegais trabalhar sem visto e por falta de pagamentos à Segurança Social espanhola. Numa multa anterior, a inspeção de trabalho tinha declarado que a Glovo poderia incorrer numa aumento das coimas caso houvessem reincidências.
O valor das multas totaliza um terço dos lucros de 595,1 milhões de euros de 2021.
A empresa defende-se afirmando que estas ações são anteriores à aplicação da ‘Lei Rider’, uma lei espanhola que dá proteção social ao trabalho dos entregadores de mercadorias por plataformas digitais. Afirmando, também que irá recorrer desta decisão.
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