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Novo Banco: GamaLife, antiga GNB Vida, recusa “qualquer relação” com Lindberg

Previamente conhecida como GNB Vida, a GamaLife garante não ter qualquer relação com Lindberg e adianta ainda que “o envolvimento da Apax Partners na aquisição da GamaLife só começou após os problemas amplamente divulgados do Sr. Lindberg, quando já era bastante evidente que ele não seria capaz de completar esta transação“.
  • Cristina Bernardo
10 Agosto 2020, 20h20

A ex-GNB Vida garantiu, esta segunda-feira, que não tem “qualquer relação” com Greg Lindberg, na sequência de notícias que dão conta da sua venda pelo Novo Banco com 70% de desconto.

De acordo com o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), referindo-se às “informações falsas” que foram adiantadas esta segunda-feira na notícia do jornal “Público”, a GamaLife explica que “tal como a Apax Partners, e os fundos assessorados pela Apax Partners, qualquer relação (de propriedade ou outra) com Greg Evan Lindberg”.

O comunicado chega depois do jornal “Público” ter noticiado que, para além do desconto, as autoridades nacionais e europeias terão desvalorizado indícios de ligação do comprador da Gama Life ao magnata do setor segurador Greg Lindberg, condenado já este ano pela Justiça norte-americana por corrupção e fraude fiscal.

Os responsáveis adiantam ainda que “o envolvimento da Apax Partners na aquisição da GamaLife só começou após os problemas amplamente divulgados do Sr. Lindberg, quando já era bastante evidente que ele não seria capaz de completar esta transação“.

“Os fundos assessorados pela Apax negociaram então a aquisição da GBIG Portugal a uma empresa luxemburguesa, a qual, segundo sabemos, incluía o Sr. Lindberg como beneficiário a um nível superior”, continua, notando que “a aquisição da GamaLife por fundos assessorados pela Apax Partners foi então aprovada pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e pela autoridade de concorrência da Comissão Europeia”.

A GamaLife afirma ainda que, “apesar de a notícia dizer o contrário, não foi contactada pelo jornal Público antes da publicação desta informação incorreta”. “No interesse dos seus acionistas e dos seus clientes, a GamaLife vai analisar todas as alternativas à sua disposição, a fim de assegurar uma correção das falsas informações que foram publicadas“.

 

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