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“GNL de Sines será uma migalha no consumo europeu de gás”, dizem advogados

Os principais advogados da CMS especialistas em energia consideram que o Terminal de Gás de Sines não conseguirá abastecer a UE em quantidades que sejam alternativa ao gás russo.
29 Maio 2022, 13h00

O Governo “vai no bom caminho”, aproveitando “o potencial do terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) do Porto de Sines, como porta de entrada marítima do gás que pode ser descarregado de grandes navios metaneiros e transferido para navios mais pequenos que o redistribuam por outros portos europeus”.

O objetivo é dar à UE um abastecimento alternativo ao gás russo. No entanto, “as quantidades de gás natural que podem ser abastecidas desta forma serão mínimas, uma ‘migalha’”. Pior: “atualmente não há suficientes navios metaneiros de pequenas dimensões que consigam assegurar este tipo de abastecimento de energia aos portos europeus de forma ininterrupta”. Além disso, “os preços do GNL fornecido pelos navios metaneiros são superiores ao preço do gás russo, o que agravará os custos da produção industrial que utilize o GNL proveniente dos metaneiros”.

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