O Goldman Sachs reviu em baixa as suas previsões para a economia norte-americana, antecipando agora que o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) caia 4,6% este ano, acima da queda de 4,2% prevista anteriormente.
Os economistas do banco esperam que a maior economia do mundo cresça 25% no terceiro trimestre, menos do que os 33% que estimavam. Porém, os especialistas mantêm a previsão de crescimento do PIB na ordem dos 5,8% no próximo ano, de acordo com um relatório divulgado pela “Bloomberg” este domingo.
Em relação aos postos de trabalho no país, o Goldman Sachs acredita que a taxa de desemprego se fixe em 9% ainda no final de 2020, o que representa uma melhoria face à previsão de 9,5% que tinham.
O documento surge três dias depois de o Departamento do trabalho dos EUA informar que o país criou mais 4,8 milhões de empregos em junho, o que perfez um recorde mensal devido à “continuação da recuperação da atividade económica que foi interrompida em março e abril, num esforço destinado a conter a pandemia”. Assim, a taxa de desemprego caiu para 11,1%, depois de ter sido de mais de 13% no mês anterior, e superou a expectativa dos analistas, que apontavam para 12,6%.
“Uma combinação entre restrições estatais mais rígidas e distanciamento social voluntário já está a ter um impacto percetível na atividade económica”, referiu a equipa de economistas liderada por Jan Hatzius, salientando que, apesar de as despesas dos consumidores parecem estagnadas, outras economias mundiais comprovaram que é possível retomar a atividade económica com mudanças de comportamento, como a utilização de máscara.
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